Atividade

95028 - 19o Encontro USP Escola - A vivência dos valores civilizatórios africanos e afrobrasileiros para uma educação decolonial e antirracista

Período da turma: 13/01/2020 a 17/01/2020

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Descrição: "13/01 – Segunda-feira – Acolhimento e apresentação do curso
Manhã: Mesa de abertura - Apresentação do curso
Tarde: acolhimento e apresentação dos participantes/cursistas
Metodologia: Confecção de boneca Abayomi e utilização da mesma como
representação identitária.

14/01 – Terça-feira – O Currículo antirracista e decolonial
Manhã: Mesa de diálogos - Racismo recreativo e a colonialidade
Educação antirracista e decolonial
Tarde: A efetivação do currículo: Relato de prática - Sarau Afro

15/01 – Quarta-feira – Mitologia e corporeidade
Manhã: Mesa de diálogos: Mito: pensamento e corporeidade
O papel cultural da religiosidade afro-brasileira
A vivência estética corporal na religiosidade afro-brasileira
Tarde: Vivência artística cultural – a força de expressão do corpo

16/01 – Quinta-feira – Práticas culturais no currículo
Manhã: Mesa de diálogos - Capoeira: de cultura de resistência à
instrumento de educação
Capoeira como manifestação de resistência e luta
Capoeira na educação
Tarde: Vivência de cultural de capoeira
Cântico e responsório
Prática dos movimentos básicos da capoeira
Vivência do ritual do jogo da capoeira;

17/01 – Sexta-feira – Música, brincadeira e memória
Manhã: Vivências musicais e circulares que resgatem o conteúdo simbólico das
aprendizagens no curso.
Tarde: fechamento e avaliação
- Reflexões sobre os percursos feitos no curso"

"-> AMARAL, Monica do, SOUZA, Maria Cecília Cortez C. (Orgs). Educação
Pública nas Metrópoles Brasileira, Paco Editorial; São Paulo: EDUSP, 2011.
Coletânea de textos que nos levam a refletir sobre as práticas hegemônicas
e preconceituosas presentes no cotidiano escolar nas grandes metrópoles,
focando nas relações de autoridade e tradição e a possibilidade de
transformação a partir de práticas culturais juvenis.

-> AMARAL, Mônica do. e CARRIL, Lourdes. (Org.) O hip-hop e as diásporas
africanas na modernidade: uma discussão contemporânea sobre cultura e
educação. São Paulo: Alameda, 2015.
Coletânea de textos que debate a relação da cultura periférica com a
escola, sob diferentes perspectivas. Fundamental para pensarmos a abordagem
dessa cultura no contexto escolar e o porquê de sua negação social.

-> AMARAL, Mônica G. T do. O que o rap diz e a escola contradiz: um estudo
sobre a arte de rua e a formação da juventude na periferia de São Paulo.
São Paulo: Alameda, 2016.
Esse livro apresenta o desenvolvimento e resultados de um projeto de pesquisa
desenvolvido em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo no
qual a cultura Hip Hop é o principal instrumento de diálogo com o
currículo escolar, o que nos possibilitará fundamentar a proposta do curso
em questão.

-> ARAÚJO, Patrício Carneiro. Entre ataques e atabaques. Intolerância
religiosa e racismo nas escolas. São Paulo: Arché, 2017.
Nesse livro encontramos uma profunda análise sobre os caminhos da
intolerância religiosa no Brasil, como manifestação da relação racista
que se estabelece com a cultura negra em nossa sociedade e é indispensável
para compreender as várias facetas nas quais o racismo se manifesta.

-> NEIRA, Marcos Neira [et al]. Educação física cultural. São Paulo:
Blucher, 2016.
Nesse livro encontramos as relações das atividades da educação física
escola com a cultura juvenil, em uma abordagem multicultural. Os textos que
compõem essa obra são importantes porque são favoráveis a uma prática
democrática e de valorização das diferenças.

-> CUNHA, Pedro Figueiredo Alves da. Capoeiras e valentões na história de
São Paulo. São Paulo: Alameda, 2013.
Livro que resgata o percurso da capoeira em São Paulo e mostra-se muito
importante para a compreensão dessa prática relacionada à escola,
principalmente como um meio de compreender a nossa ancestralidade negra.

-> HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu (org. e
trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais.
Petrópolis: Vozes. p. 103-133. 2000.
Este texto nos ajudará a compreender como as identidades são formadas e
qual o papel do contexto social nesse processo.

->HERNANDES, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à História
Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008.
Um livro com um profundo conteúdo sobre a historiografia, cartografia e
iconografia africanas, sendo, portanto, importante referência para
repertoriar seus leitores sobre a África.

->LIMA, T.; NASCIMENTO, I. e OLIVEIRA, A. (Orgs.) Griots - culturas
africanas: linguagem, memória, imaginário. Natal: Lugar, 2009.
Livro que traz uma referência importante sobre a tradição oral da cultura
africana e nos possibilita refletir sobre como esse papel pode ser
desempenhado na modernidade.

-> LOPES, Nei. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. São Paulo:
Selo Negro, 2004.
Resultado de uma profunda pesquisa sobre o tema, é uma referência
complementar para o estudo de cada um dos verbetes nela contida.

-> MOURA, Clóvis. Dialética radical negro do Brasil. São Paulo: Editora
Anita, 1994.
Apresenta criticamente as relações da sociedade brasileira com o negro
durante e pós o regime escravocrata.

-> MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília:
MEC/BID/UNESCO, 2005.
Coletânea de textos que trata objetivamente da relação da escola com a
problemática do racismo, sendo indispensável para refletir sobre essa
temática.

-> MUNANGA, Kabengele e GOMES, Nilma Lino. Para entender o negro no Brasil de
hoje: história, realidades, problemas e caminhos. São Paulo, Global, 2004.
Textos simples que falam da trajetória do negro no Brasil e sua cultura,
sendo uma referência importante para estudantes do ensino fundamental e
médio.

-> NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um
racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
Livro que aponta e traz de forma crítica as desigualdades sociais as quais
estão expostos os negros no Brasil.

-> OLIVEIRA, Luiz Fernandes e CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia
decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. In.
Educação em Revista. Belo Horizonte. V. 26 – Nº 01 – p. 15-40. Abr.
2010.
Importante referência para compreender o conceito de educação decolonial e
as possíveis formas de superá-la.

-> PRANDI, Reginaldo. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade,
religião. Revista USP, São Paulo, julho/ agosto 2000, nº 46, p. 52-65.
Texto que trata sobre as formas de manifestação cultural do negro que
possibilitaram a manutenção da sua identidade dentro da sociedade
brasileira.

-> SANTOS, Boaventura de S. “Para uma Pedagogia do Conflito”. In: SILVA,
L. H., AZEVEDO, J. C., SANTOS, E. S. (Orgs). Novos mapas culturais, novas
perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996. P. 15-33.
Nesse texto encontramos uma proposta de abordagem didático metodológica que
busca a emancipação dos estudantes por meio da valorização dos
conhecimentos locais e resgate do conhecimento científico, em uma
perspectiva ética, construtiva e solidária.

-> SANTOS, Valdenor Silva dos. A roda de capoeira e seus ecos ancestrais e
contemporâneos. Dissertação de Mestrado. USP: São Paulo, 2016.
O texto apresenta possibilidades do trabalho com a capoeira no espaço
escolar, focando os conteúdos do cancioneiro da capoeira para a compreensão
do processo histórico social do negro no Brasil e valorização da cultura
afro-brasileira.

-> SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias
do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
Coletânea de textos que aborda, como tema central, o currículo, tratando-o
sob diversas perspectivas e abordagens ao longo da História.

-> SILVA, G. O.; HEINE, V. Capoeira: um instrumento psicomotor para a
cidadania. São Paulo: Phorte, 2009.

-> PINGO, Lisandra Cortes. A negritude (en)cantada do Brasil: A trajetória
sócia cultural do negro narrada pelas canções brasileiras. São Paulo:
Editora Essencial, 2017.
Este livro traz propostas de trabalho com canções brasileiras na escola
para refletir e analisar conteúdos da trajetória sócio histórico cultural
do negro no Brasil."

"- Exposição de conteúdos referentes ao tema tratado, por meio de uma
abordagem dialógica;
- Debates sobre temas determinados, abordando-os sobre diferentes
perspectivas;
- Apresentações e fruições artísticas;
- Vivências culturais e artísticas;
- Leituras, estudos, discussão de textos, trabalhos em grupo e
sistematização das discussões;
- Análise e reflexão de material didático e de literatura"

Carga Horária:

40 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 40
 
Ministrantes: Valdenor Silva dos Santos


 
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