87631 - Atenção às Urgências e Emergências e os desafios na Educação em Saúde |
Período da turma: | 11/03/2019 a 13/12/2019
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Descrição: | Programa:
A Atenção às Urgências deve fluir em todos os níveis do Serviço Único de Saúde (SUS), organizando a assistência desde as Unidades Básicas, Equipes de Saúde da Família até os cuidados pós-hospitalares na convalescença, recuperação e reabilitação; com a promoção da saúde, as solidariedades, a ação necessária e ágil, estruturam a nossa Política Nacional de Atenção às Urgências (BRASIL, 2006). As unidades hospitalares e não hospitalares de atendimento às urgências e emergências são serviços estruturados dentro dos níveis de atenção do SUS, nos quais são recebidos os pacientes nos vários níveis de complexidade e que necessitam de recursos tecnológicos e humanos qualificados e preparados para o seu atendimento e sua recuperação. Diante da necessidade de uma política nacional de enfrentamento às urgências e emergências, de origem traumática ou clínica, o MS aprovou a Portaria 2048/GM em 05/11/2002, que define para todo o território nacional, as diretrizes para o funcionamento de sistemas de atendimento a urgências, de forma regionalizada e hierarquizada, desde a fase de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) até a intra-hospitalar e de reabilitação (BRASIL, 2002). Um sistema de saúde deve ser sensível às necessidades, flexível, mas também estável, com elementos diferenciáveis, e profundamente humano, atento à situação individual, mas sem ignorar o todo. Neste sentido, a Política Nacional de Atenção Integral às Urgências vislumbra um a concretização e fortalecimento das ações de saúde no atendimento às urgências e emergências e, a partir desse contexto, seja capaz de fazer avançar a integração necessária das instituições que compõem o SUS, cumprindo o desafio de colocar em prática as Portarias do MS. O APH, como parte integrante dos sistemas de assistência às urgências e emergências, constitui um tipo de ação de saúde recente no Brasil, e foi influenciado por dois modelos com conceituações distintas, o modelo americano e o francês. Assim como os agravos traumáticos, os agravos clínicos merecem ser estudados do ponto de vista das urgências, pois estão entre as primeiras causas de morbimortalidade no mundo e no Brasil, com destaque para as doenças cardiovasculares (FERNANDES, 2004). Segundo a OMS, o avanço dos agravos clínicos, é motivo de preocupação, pois tem sido demonstrado um crescimento contínuo da incidência de doenças cardiovasculares, com uma estimativa de 17,5 milhões de óbitos em 2005, representando 30% de todas as mortes munidiais. Destas mortes, 7,6 milhões foram por ataques cardíacos e 5,7 milhões por acidente vascular encefálico; e se as tendência atuais permanecerem dessa forma, estima-se que até 2015 20 milhões de pessoas irão morrer de doenças cardiovasculares (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2008). Diante da necessidade de promover a qualidade das ações a serem realizadas no âmbito da assistência, na Rede de Atenção à Saúde estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecida com toda sua estrutura e equipamentos pelo Município de Ribeirão Preto, a qualificação dos profissionais de saúde determina um papel fundamental, para proporcionar a resolutividade exigida no conjunto dos atributos das práticas dos profissionais de saúde na rede. Assim, a capacitação dos profissionais que atuam na área deve estar alicerçada em um projeto didático-pedagógico consistente, com foco na educação permanente em saúde, buscando processos cooperativos entre as instituições formadoras e o sistema de saúde. A EERP-USP caracteriza-se pela sua vocação e a capacidade de desenvolver competências multiprofissionais em saúde, bem como, competências clínicas ampliadas nas áreas afins. Desse modo nos propomos a estudar o tema atenção às urgências e emergências e os desafios na educação em saúde relacionado ao contexto do ambiente pré-hospitalar e intra-hospitalar, mediante os objetivos já mencionados. Espera-se que os resultados obtidos forneçam subsídios para ampliar o conhecimento para a Linha de Cuidados Cardiovasculares, Cerebrovasculares e do Trauma, na esfera das emergências, além de contribuir especificamente nos níveis de atenção em saúde; auxiliar na formação de recursos humanos; integrar o ensino, a pesquisa e a assistência; e favorecer o intercâmbio de pesquisadores nacionais e internacionais Ementa: As atividades de Prática Profissionalizante aqui proposta tem como foco: O aprimoramento profissional na atenção às urgências e emergências pretendendo desenvolver, conhecimentos, habilidades e atitudes no cuidado integral dos eventos relacionados às vítimas e seus familiares em situações de urgências. O planejamento e realização de atividades educativas e ações que ofereçam subsídios para a formação de recurso humana na área da saúde e qualificação dos usuários, para promoção e prevenção de agravos em situações de emergência Referências: AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques da American Heart Association 2015. Atualização das diretrizes de RCP e ACE. AHA versão português, 2015. ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT - Atls – Student Couse Manual. 10e Manual Curso 2018 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=rede_emergencias. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM 2048, de 05/11/2012. Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM 1863, 29/09/2003. Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2994, de 13 de dezembro de 2011. Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas, cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/upload/legislacao/2994-[5191-060312-SES-MT].pdf. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2994, de 13 de dezembro de 2011. Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas, cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/upload/legislacao/2994-[5191-060312-SES-MT].pdf. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 665, de 12 de abril de 2012 tem como foco na Atenção ao Acidente Vascular Cerebral. Dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), noâmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC.Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/PRT0665_12_04_2012.html. Acesso em: 29 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.365, de 8 de julho de 2013. Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências.Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1365_08_07_2013.html. Acesso em: 29 out. 2018. GONZALEZ, M.M.C; TIMERMAN, S et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e cuidados Cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de cardiologia. Arquivos Brasileiro de Cardiologia, v.101, n.2, Supl. 3, 2013. REIS, R. K.; MONROE, A. A.; DALRI, M. C. B. Atendimento cardiovascular de emergência: parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar no adulto. In: FONSECA, L. M. M.; RODRIGUES, R. A. P.; MISHIMA, S. M. Aprender para cuidar em enfermagem: situações específicas de aprendizagem . Ribeirão Preto: USP/EERP, 2015. Disponível em: |
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Carga Horária: |
286 horas |
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Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 2 | ||||
Ministrantes: |
Antonio Pazin Filho Maria Celia Barcellos Dalri |
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