37587 - Curso Básico de Instrutores de Simulação |
Período da turma: | 20/08/2010 a 22/08/2010
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Descrição: | O ensino e treinamento em área de saúde sempre tiveram como seu principal instrumento o paciente. Embora insubstituível, algumas situações não permitem sua utilização por aumentarem de forma inadmissível o risco a que são expostos. Assim é com as emergências médicas, procedimentos invasivos e exames e procedimentos dolorosos ou de caráter íntimo, como o exame ginecológico e proctológico. Seria então desejável que o estudante ou profissional fosse treinado, em situação de baixo risco, antes de ser exposto ao paciente.
A aviação utiliza, desde seu início, a simulação como instrumento de ensino seguro para pilotos. Através de simuladores de vôo altamente realísticos, o piloto pode ser exposto a situações extremas ou pouco freqüentes sem risco de vida para si ou para os outros tripulantes. Além disso, a simulação permite rever os erros e repetir o evento infinitas vezes, até os conceitos estarem bem assimilados. A área de saúde começou a assimilar essas técnicas nos anos 60, porém só recentemente atingiu seu pleno desenvolvimento. Hoje, em vários países, é inadmissível um profissional de saúde ser treinado sem usar simulação. No Brasil, a simulação está começando, e se expandindo de forma acelerada. Assim, torna-se necessário que se treine profissionais no conceito e uso da simulação, para que este importante instrumento de ensino possa ser utilizado em toda sua potencialidade. De nosso conhecimento, este é o primeiro curso nacional de instrutores de simulação a ser desenvolvido na América Latina, colocando assim a USP novamente à frente de todos os avanços no ensino. O curso será desenvolvido em forma de imersão, durante 3 dias, com duração total de 24 horas. É um curso eminentemente prático, onde além de discussões conceituais o participante vivenciará sete diferentes cenários de simulação de alta fidelidade, conduzindo algumas delas. Programa: Apresentação Introdução ao ensino de adultos Simulação 1: Suporte avançado Conceitos de debriefing / facilitador Simulação 2: Introdução à simulação - Caso FV Debriefing conjunto Debriefing Montagem de um centro de simulação Simulação 3 Níveis Tecnológicos/Modelos de Simuladores Encerramento/ fechamento do dia Introdução à construção de cenários Simulação 4 Instrutor/facilitador Introdução CRM/ team work Construção de cenários 1 Workshop de const cen Review do cenário construído Simulação 5 - teste do cenário Encerramento/ fechamento do dia Construção de cenários 2 - pitfalls Simulação 6 - Cenário para o grupo 2 Debriefing conjunto Workshop de construcao de cenário 2 Teste do cenário 2 Simulação 7 - Aplicação do Cenário Avaliação Encerramento Bibliografia: 1. RallM, Dieckman P. Crisis Resources Management to Improve Patient Safety. Euroanesthesia 2005, proceedings, pgs 107-112. 2. Hoffmann B. Why Simulation can be Efficient: on the preconditions of efficient learning in complex technology based practices. BMC Medical Education 2009, 9:48. 3. Steinwacks B. How to facilitate a debriefing. Simulation Gamming 1992, 23:186. 4. Reason j. Human Error: modes and management.British Medical Journal 2000, 320-768-70. 5. Kaufman DL. ABC of learning and teaching in medicine: applying educational theory in practice. British Medical Journal 2003, 326:213-16. 6. Rudolph JW, Simon R, Dufresne RL, Raemer DB. There’s no such thing as “nonjudjemental “ debriefing: a theory and method for debriefing with good judjement.. Sim Healthcare 2006, 1:49-55 |
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Carga Horária: |
32 horas |
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Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 30 | ||||
Ministrantes: |
Ana Paula Quilici Antonio Pazin Filho Augusto Scalabrini Neto Eduardo Martins Zincone |
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